sábado, 18 de maio de 2013

Frankenstein

A quem eu quero enganar? A todos vocês, é claro. Mas o fato é que, eu não sou escritor profissional e ainda me faltam alguns anos de prática para eu me tornar um amador.

Eu não tenho idéia alguma nesse momento, e qualquer começo de história parece me escapar agora. Até pouco tempo, estava me preparando para escrever um conto com uma moral e um final inesperado, mas acabei escrevendo duas páginas sobre os roteiros de filmes pornográficos e essa ditadura não dita sobre a raspagem total dos pelos vaginais.

Pensei em escrever sobre quando fui malhar anos atrás e levantei uns halteres de fisioterapia que ficavam no canto da academia, e comecei a suar forte e fazer caretas de dor para o espelho, e depois ter que mentir para os colegas falando que aquilo era só um aquecimento.

Poderia contar também a história do cientista que conseguiu se teletransportar enquanto estava no banho e foi parar debaixo do chuveiro de um sanatório em Londres. E que toda sua explicação de que ele era um cientista famoso que conseguiu se teletransportar não convenceu um dos enfermeiros, que lhe aplicou uma injeção que o fazia acordar todos os dias às 3 da manhã. Mas depois ele voltava a dormir porque era muito cedo.

Ou que eu preferia dar um aperto de mão em Edward Mãos de Tesoura do que pegar ônibus pela manhã.

Mas nada disso importa, porque o meu gato explodiu, um gorila mutante com um braço mecânico invadiu minha casa e comeu todas as minhas bananas, e hoje, quando eu fui ao banco à tarde, um grupo de assaltantes encapuzados, invadiu a agência, atirou para cima, anunciou o assalto, e roubou os cadarços dos sapatos de todos os clientes da agência.

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